quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mudanças no Gabarola!!!!!!

Leitores,blogueiros e afins.

O GABAROLA vai passar por algumas mudanças.

Ficaremos fora do ar por enquanto.

Aguardem!!!!

domingo, 30 de agosto de 2009

Petróleo: Exploração na camada pré-sal terá investimento em três àreas

Tudo indica que o governo investirá, com a exploração de petróleo na camada do pré-sal, em educação, ciência e tecnologia e combate à fome no Brasil. O presidente Luís Inácio Lula da Silva se reunirá hoje à noite (30) com os governadores Sério Cabral, do Rio de Janeiro, José Serra, de São Paulo e Paulo Hartung,do Espírito Santo afim de acordarem alguns pontos de mudança nas regras da exploração do petróleo antes de ser enviado ao Congresso Nacional na próxima segunda-feira.


Apesar disso, Lula estará disposto a discutir a possibilidade de enviar ao Congresso um projeto específico para tratar da cobrança e a divisão proporcional dos royalties do pré-sal - que é a principal reivindicação dos governadores dos Estados produtores(RJ,ES E SP). O governo não descarta também uma solução provisória, mantendo o sistema atual enquanto o Congresso não define as regras.


Divisão


Todos querem a maior parte dos investimentos, que deveria ser proporcional e bem aplicada entre os setores definidos, principalmente na educação. Enquanto Sergio Cabral, do Rio de Janeiro, critica o posicionamento do Lula alegando que ele está sendo induzido ao erro que pode prejudicar o Rio em 87 dos 92 municípios, o governo perde tempo com essas discussões. “Está se fazendo um discurso de uma apologia à libertação brasileira, à emancipação brasileira, mas somando tudo a que estados e municípios têm direito com a exploração do pré-sal, estamos falando de recursos do tamanho de uma CPMF.Virou uma panacéia nacional. Está se criando uma bravata nacionalista e uma linha Robin Hood: tirar esse petróleo e distribuir para todos os estados de uma maneira absolutamente injusta” afirma Cabral em entrevista ao Jornal O Globo deste domingo.


A verdade é que todos querem tirar proveito e como o de costume. Mesmo que os investimentos sejam feitos nas áreas previstas, quem levará a fama de “eu fiz muita coisa” irá ser o governante em exercício e na verdade, prioridade deveria ser o povo e seu desenvolvimento social. Até porque, a situação no setor de educação não é satisfatória.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Vergonha Nacional está no coração do Brasil

Congresso Nacional - O Grande Circo



por Ana Carolina Dinardo

Pelo título nota-se que o assunto é política, mediante aos últimos acontecimentos, não podia ser diferente. O governo brasileiro chegou a uma proporção insustentável e os jornais não param de alfinetar quem está na berlinda. Como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB – AP); a Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; e a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira.

Primeiro participante, José Sarney atingido por uma série de acusações, um disse-me-disse, confusões e para variar terminou nas gavetas da justiça. Mais alguns papéis para a coleção de processos arquivados. A segunda participante em dupla com a terceira, para defender o primeiro, apresento-lhes: Dilma Rouseff e Lina Veira. A futura sucessora do presidente Luís Inácio Lula da Silva está sendo acusada por Lina de tentar ludibriar as acusações feitas a Sarney, pedindo-lhe para “agilizar” o processo. Famoso jeitinho brasileiro de ser. Não podia ser diferente, afinal, isto é Brasil.

O Brasil virou um grande palco de espetáculos de vergonha. Um grande circo, mas este sem graça nenhuma. Os brasileiros sentem raiva, alguns desprezo e outros não manifestam opiniões diante desse cenário político de tantos atos secretos e corruptos. Porém, a verdade que o povo não tem mais voz, foi calada por um “saláriozinho” por mês. Foi calada por uma questão de comodismo, para ambos os lados, pelos representantes que, em época de eleição fazem e acontecem por aí.


Passo todos os dias pela Praça dos Três Poderes (Executivo,Legislativo e Judiciário), em Brasília, e sinto aversão. Sinto como se o meu país estivesse afundando num mar de lama. Tenho vergonha do Congresso Nacional, tenho vergonha dos Senadores. Tenho náusea ao me deparar com o histórico político brasileiro.

E você tem vergonha?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A crise do Senado virou guerra declarada

Por Ana Carolina Dinardo

Renan Calheiros,líder do PMDB, e Pedro Simon, do PMDB- RS, trocaram alfinetadas após o recesso parlamentar nesta segunda-feira (3) dentre as quais Renan defendia bravamente a permanência do Presidente do Senado, José Sarney. Enquanto o senador Pedro Simon atacava Sarney e pedia o seu afastamento. Depois a discussão se direcionou para Fernando Collor (PTB-AL), ex-presidente da República, que junto com a tropa de Sarney, apóia com paixão a continuidade do presidente do Senado.

A política muda de opinião muito rápido, tudo gira em torno de um bem maior. Seja lá o que for isso é fato. Collor ano passado chamou o Sarney de corrupto, mas durante a discussão com Simon, demonstrou total apoio a sua permanência no Senado e com ódio nos olhos chegou a ameaçá-lo ao declarar: “Estou do lado de Renan e do presidente Sarney. Esta casa não pode se agachar. Não pode e não deve se recuar ao que parte da mídia deseja. Ela não conseguirá tirar o presidente Sarney desta cadeira. E nem o senhor deblaterando,parlapão que é desta tribuna. Evite pronunciar meu nome, senão serei obrigado a trazer aqui coisas que não gostaria” disse Collor, em tom de ameaça a Pedro Simon.

O grupo político de Sarney veio com tudo para guerra, a oposição não se intimidou muito. Mesmo que timidamente e praticamente sozinho Pedro Simon não demonstrou muita força perante o lado oposicionista. Os que estão junto com Simon e contra Sarney não se pronunciaram. Dos tucanos em oposição a Sarney, só se manisfestou o senador Arthur Virgílio (AM). Ainda que em tom tímido.No grupo petista, Eduardo Suplicy (SP), Tião Viana (AC) e Flávio Arns (PR). A cúpula do partido no Senado estava em negociações com o governo Lula. O Palácio do Planalto, mais uma vez, articula a defesa em prol de Sarney.

Quando isso vai terminar?A Impunidade assombra o poder político há muito tempo. E agora para consertar vai ser difícil.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Lá vem mais falcatrua!

Por Ana Carolina Dinardo

José Sarney, presidente do Senado, declarou a imprensa nesta quinta-feira(18) que vai examinar as sugestões apresentadas por um grupo de 20 senadores que apontam mudanças administrativas, além de uma proposta de demissão do Diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo. Disse estar apto para estudar com “boa vontade” as oito propostas formuladas pelo grupo de parlamentares.

Na próxima terça-feira (23), a Mesa Diretora da Casa irá se reunir a fim de discutir as medidas. Sarney concorda com a realização de auditoria externa para esquadrinhar todos os contratos protocolados pelo Senado nos últimos anos. E ressaltou o seu apoio a realização de uma sessão extraordinária por mês no Plenário para definir em conjunto com 81 senadores a pauta de votações do período posterior.

O Senador do PMDB, porém, não se manifestou em relação ao pedido de demissão de Gazineo. Nem sobre a proposta de submeter à votação do Plenário a indicação do diretor-geral escolhido pelo presidente da Casa. Em relação à eliminação das vantagens acessórias, recebidas pelos parlamentares como auxílio-moradia não houve pronunciamento de opinião. É fato que eles (os senadores) não vão querer a eliminação, já que o escândalo veio à tona não custa nada deixar como estar, uma vez que o próprio presidente da Casa foi orientado a deixar a “poeira baixar”, claro, espera o povo esquecer.

A Comissão que investiga os atos secretos deve apresentar os resultados na segunda-feira (22) ao primeiro secretário do Senado, Senador Heráclito Fortes (PMDB –PI), com o objetivo de revelar as inúmeras medidas sigilosas para nomeações,exonerações e medidas administrativas, ou seja, as falcatruas dos senadores.

Futuro econômico incerto para GM

por Ana Carolina Dinardo

Após a oficialização da concordata da General Motors americana (GM), a maior produtora automobilística do mundo de 1931 a 2007, a GM do Brasil passa a pertencer também ao governo americano junto ao setor privado. A crise financeira mundial não produziu a queda da GM, só foi um meio para que se reveleasse que o símbolo do capitalismo americano havia quebrado.


A produção no Brasil, em abril deste ano, subiu 1,1% em comparação a março do mesmo ano. O fator preocupante foi a queda de 14,8% na produção em relação a abril do ano passado. O Governo americano, em contrapartida dos números, acredita que a concordata é uma grande oportunidade para que a GM se recupere com rapidez.

Porém, a verdade é diferente do que se espera. Uma vez que os processos de concordata são imprevisíveis, ou seja, a recuperação pode acontecer ou não. Não se trata de imediatismo. Até porque o contribuinte não irá resolver tudo. Além da grande concorrência de mercado das empresas que sobrevivem à crise.

A GM do Brasil está contida em um setor bo na empresa, contudo enfrenta um problema: A tecnologia adotada vinha de uma subsidiária da GM da Europa, que foi vendida para a Magna. Na prática a GM brasileira perdeu sua fonte de tecnologia e agora o futuro é incerto para as duas empresas. No meio desse desastre econômico vem sendo visto como solução que evitou uma tragédia maior: A falência da GM.



Jornalismo está de luto pela queda do diploma

Por Renata Brás

O Supremo Tribunal Federal decidiu derrubar a obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista. Por 8 votos a 1 o STF atendeu ao recurso protocolado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (SERTESP) e do Ministério Público Federal (MPF), por entender que a exigência do diploma específico vai contra a uma das clausulas mais fortes da Constituição Federal: A liberdade de expressão.

Porém, aos olhos de alguns estudantes de jornalismo, o grupo no qual me incluo, essa medida tem argumentos fracos e incoerentes com a sua principal reivindicação. Todos nós, cidadãos relativamente bem informados, sabemos perfeitamente que há maus profissionais em todas as profissões, seja o jornalismo, o direito e até a medicina. Dizer que por ser uma profissão voltada para a área intelectual e não mexer diretamente com a vida das pessoas é a mais fraca de todas as idéias que envolvem este assunto, afinal é lógico que o jornalismo mexe com a vida das pessoas, ninguém vive sem a informação, ninguém faz compras, negócios, viagens e principalmente POLÍTICA, sem informação, sem a IMPRENSA.

Outro ponto contraditório é a liberdade de expressão versus a qualidade e credibilidade da informação divulgada. Vivemos na era digital onde todo mundo escreve textos para blogs na Internet (como este) com todo tipo de informação e conteúdo, cada um tira suas próprias fotos e lança na rede, qualquer um que saiba manejar uma câmera fotográfica, mexer na Internet e saiba um pouco, não muito, da língua portuguesa, se acha jornalista e sai publicando ‘matérias’ à vontade.
Bem, não estou criticando o avanço da tecnologia e a democratização do espaço virtual, apenas fazendo a ressalva de que, todos podem e devem expressar suas opiniões, mas divulgar uma informação para que a mesma seja tida como verdadeira e confiável é sim trabalho de profissionais preparados para apurar os fatos e divulgá-los da forma mais imparcial e correta possível.


Temos os fatores menos, digamos explícitos. Criada na época da Ditadura Militar para punir os crimes cometidos por jornalistas de forma específica, o que era claramente censura, a Lei de Imprensa, revogada há aproximadamente dois meses foi uma grande vitória na busca pela real liberdade de imprensa. Em um momento em que os profissionais de jornalismo estão tentando se organizar para formar uma classe mais forte e mais unida, batalhando pela melhoria da qualidade da informação, desenvolvendo novas formas para a divulgação dessa mesma informação, dando grande espaço para que o público participe das publicações, sejam elas em quais mídias forem, é muito triste que o diploma tenha caído.

A informação é tão vital na vida das pessoas como o Direito, a Medicina, a Engenharia. Ela deve ser tratada com seriedade e imparcialidade. Os profissionais devem cursar a faculdade para aprender as técnicas de apuração dos fatos, redação das notícias e publicação, além de aprender a legislação e o código de ética.

Para um país que pretende vaga no Conselho de Segurança da Onu, que acha petróleo a 2 mil metros de profundidade, que desenvolve vacina contra a Gripe A, quem tem um dos líderes mais conhecidos e respeitados no mundo, a queda do diploma de jornalismo é um grande retrocesso cultural. Isso mostra apenas que o Brasil continua com a tradição de não permitir que a imprensa fale mal de seus políticos, seus comandantes, por mais que estes estejam em péssimos lençóis com a sociedade. O Brasil tenta silenciar a única voz independente, que denuncia as irregularidades, os crimes e seus autores, que cobra respostas das autoridades que só se lembram da população de 4 em 4 anos. O maior fiscal da sociedade sofre um grande golpe, curiosamente junto com a explosão de mais um grande escândalo político envolvendo senadores, parentes e até ex presidente da república. Curioso, muito curioso.